sábado, 2 de outubro de 2010

“Refrescar a mente saboreando as páginas de um livro…de Saramago."

Os formandos do curso EFA B2+B3 Agente de Geriatria tomaram a iniciativa de homenagear o escritor, José Saramago (1922-2010), através da leitura de algumas das suas obras. Ficam aqui algumas sugestões:
  • O Conto da Ilha Desconhecida (1997) é uma história na qual, em poucas páginas, o autor descreve metaforicamente o mundo, descrevendo também aspectos do ser humano, as suas ambições e em especial, as suas frustrações. Através deste texto, o autor realiza também uma critica à burocracia, logo no inicio de seu texto. É quando o sonho e a imaginação tornam a aventura possível e a ficção é capaz de levar o homem daqui para ali, saindo ele do lugar ou não.
  •  A Maior flor do Mundo (2001)
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

  • A Pequenas Memórias (2006) é um livro de recordações que abrange o período entre os quatro e os quinze anos da vida de José Saramago. O autor tinha As Pequenas Memórias na cabeça há mais de 20 anos, por isso a altura para o escrever era esta: "Queria que os leitores soubessem de onde saiu o homem que sou".
  • Don Giovanni ou O dissoluto absolvido
Partindo da ópera de Mozart Don Giovanni ou O Dissoluto Punido em que Don Giovanni é condenado aos infernos por ter seduzido 2065 mulheres, José Saramago, em Don Giovanni ou O dissoluto absolvido reanaliza o mito: será Don Giovanni culpado? E o Comendador, e Dona Ana, e Dona Elvira, e Don Octávio? Serão um modelo de virtudes? Onde está a culpa? Onde está a virtude? Onde está a hipocrisia?


"É ainda possível chorar sobre as páginas de um livro, mas não se pode derramar lágrimas sobre um disco rígido." (José Saramago)


"Se o leitor, o leitor de livros; aquele que gosta de ler, não se limitar à quilo que se faz agora, se ele andar pra traz e começar do principio, e poder ler os primitivos e os grandes cronistas e depois os grandes poetas, a língua passa a ser algo mais que um mero instrumento de comunicação, transformando-se numa mina inesgotável de beleza e valor." (José Saramago)

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